Ganho de peso em trabalhadores de um hospital privado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Araújo, Taissa Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7285
Resumo: A saúde do trabalhador é um campo que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde e doença. O processo de vigilância em saúde do trabalhador tem como principal característica a transformação que exerce no trabalho no sentido de promoção da saúde, e um dos instrumentos necessários para esta promoção é o exame de saúde ocupacional. Através de exames médicos periódicos pode se investigar a saúde do trabalhador. Realizar acompanhamento das medidas de peso corporal ao longo dos anos de trabalho pode ser um subsídio para evitar os agravos ocasionados pelo aumento de peso. O ganho de peso em trabalhadores tem sido abordado, embora não se tenha consenso clínico sobre agravos à saúde relacionados a esta medida. O objetivo deste estudo foi avaliar o ganho de peso em trabalhadores de um hospital privado localizado no Rio de Janeiro, através dos exames médicos periódicos, e analisar a associação existente entre o ganho de peso e fatores associados. Trata-se de uma coorte retrospectiva com 686 trabalhadores de um hospital privado do Município do Rio de Janeiro, que realizaram ao menos dois exames de saúde ocupacionais entre os anos de 2010 e 2015. Foi evidenciado o ganho de peso entre os trabalhadores do hospital. As faixas etárias de 31 a 40 anos e de 41 anos ou mais apresentaram respectivamente 33% e 35% menos risco (p<0,001) de ganhar peso comparados aos trabalhadores de até 30 anos. O risco de ganho de peso foi maior em todos os níveis de escolaridade quando comparados aos de nível superior completo, com magnitude de até 61% (p<0,001). O risco de ganho de peso no setor semi-intensiva foi 57% maior do que na categoria de base (unidade de terapia intensiva) enquanto que o risco de ganho de peso no serviço de apoio à diagnose e terapia (SADT) foi 53,5% menor (p<0,001). Mais estudos são necessários, com o objetivo de compreender melhor como ocorre este ganho de peso entre os diversos trabalhadores de saúde