Avaliação da toxicidade de surfactantes ao lodo ativado de indústrias de alimentos, utilizando o método respirométrico.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11035 |
Resumo: | O tratamento de efluentes industriais por lodos ativados é amplamente empregado em todo o mundo devido a sua alta eficiência e tecnologia acessível. Entretanto, em determinadas indústrias, como na alimentícia, que necessita atender padrões rígidos de higienização, o efluente gerado é composto por muitos produtos químicos de limpeza, como os surfactantes. A presença de surfactantes potencialmente tóxicos pode comprometer o metabolismo bacteriano necessário para a estabilização da matéria orgânica e, assim, diminuir a eficiência do tratamento biológico. Para compreender melhor este impacto causado no processo de lodos ativados, o presente estudo se propôs a avaliar a influência de elevadas concentrações de surfactantes na atividade biológica do lodo ativado utilizando o método respirométrico, que consiste na medição da taxa de consumo de oxigênio específica (TCOe) pela biomassa microbiana. Os surfactantes investigados neste estudo foram o lauril éter sulfato de (LESS) e o alquilbenzeno sulfonato linear (LAS). O lauril éter sulfato de sódio foi aplicado em lodo ativado de uma indústria alimentícia e em lodo ativado aclimatado com efluente sintético em um reator de bancada, enquanto o alquilbenzeno sulfonato linear, somente em lodo ativado da indústria alimentícia. Os resultados de respirometria mostraram que o lauril éter sulfato de sódio não apresentou toxicidade, enquanto o alquilbenzeno sulfonato linear apresentou toxicidade aos microrganismos do lodo ativado. No teste de toxicidade aguda com Aliivibrio fischeri, o alquilbenzeno sulfonato linear apresentou maior toxicidade do que o lauril éter sulfato de sódio. Os resultados sugerem que os testes de respirometria são aplicáveis e eficientes para detectar o efeito de surfactantes no processo de lodos ativados. |