Avaliação e identificação da toxicidade aguda com bactéria Aliivibrio fischeri nas águas superficiais da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Bruno de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-04072018-162928/
Resumo: A poluição dos rios brasileiros é, atualmente, um grande problema para as autoridades governamentais já que a demanda dos recursos hídricos vem crescendo nos últimos anos. Os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí foram de grande importância para a cidade de São Paulo em seu período de industrialização, contudo o próprio desenvolvimento industrial impactou permanentemente os mesmos. Preocupados com a saúde ambiental, órgãos fiscalizadores estaduais iniciaram forte fiscalização para coibir e responsabilizar os principais culpados. Esta política pública resultou em uma diminuição das concentrações de poluentes orgânicos e inorgânicos, porém muito pouco foi efetivamente feito com relação ao esgoto doméstico, e, como consequência, a toxicidade das águas dos rios permanece elevada. Os estudos de Avaliação e identificação da toxicidade englobam diversas metodologias reunidas em três documentos pela USEPA - Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, onde método físico-químico e testes toxicológicos são usados para identificar substâncias tóxicas, ou grupo de substâncias tóxicas que contribuem efetivamente para a toxicidade total de uma amostra. A abordagem rotineiramente utilizada baseia-se no fracionamento da amostra de acordo com suas propriedades físico-químicas: volatilidade, solubilidade e capacidade de formar complexos, ou de ser reduzida, oxidada, ionizada, entre outras. Em conjunto com os ensaios químicos, os ensaios toxicológicos, em especial o Sistema Microtox®, contribuem na investigação da toxicidade para os rios metropolitanos Tietê, Pinheiros e Tamanduateí, que se mostrou eficaz na determinação dos grupos de compostos, sendo os compostos orgânicos apolares, orgânicos voláteis, tensoativos e as partículas, as principais fontes da toxicidade para esses rios. Embora muitas informações sobre a toxicidade tenham sido descobertas, a identificação dos compostos só pode ser realizada por análises químicas mais robustas uma vez que um grande número de substâncias, metabólitos e subprodutos de degradação são facilmente encontrados neste tipo de amostra. Mesmo sofrendo algumas modificações, deve-se incentivar o uso desta metodologia para outros rios a fim de determinar os principais toxicantes responsáveis pela toxicidade.