A representação social da morte e do morrer para graduandos de enfermagem
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19982 |
Resumo: | O objeto desta pesquisa trata da representação social da morte e do morrer para alunos de graduação em enfermagem que fazem os seus cursos nas universidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. Como questão norteadora: Quais são as representações sociais da morte e do morrer para graduandos de enfermagem do último ano de graduação? Como objetivo geral pretendeu-se analisar a representação social da morte e do morrer para graduandos de enfermagem. Estudo exploratório-descritivo fundamentado na Teoria das Representações Sociais, desenvolvido em duas universidades públicas do estado do Rio de Janeiro, com estudantes do último ano do curso de graduação em Enfermagem em três etapas distintas: Primeira: Caracterização de 149 participantes, coleta de evocações livres e Escala de Religiosidade da Universidade de Duke. Para análise, utilizou-se a estatística simples e a técnica de construção do Quadro de Quatro Casas, instrumentalizada pelo software Ensemble de programm espermettant L’analyse dês evocations e Análise de Similitude. Segunda: Testes para verificação da centralidade: Mise-en-Cause e Choix par Blocs e, para cada instrumento, foi realizada uma análise estatística distinta. Terceira: Entrevista semiestruturada individual em profundidade com 30 estudantes participantes das duas primeiras etapas do estudo. Os dados foram analisados por meio do software Iramuteq. Com relação à estrutura da Representação, destaca-se que o provável Núcleo Central para o termo indutor morte foi: fim, triste e dor, para o termo morrer: fim, triste e medo, que indicam uma dimensão relacionada aos aspectos afetivos, normativos e práticos. A partir da análise de similitude foi possível perceber a tendência à centralidade do léxico triste. Ele organiza a representação e possui forte ligação com o termo fim. Na análise realizada pelo Iramuteq, foram definidas cinco classes em dois eixos distintos: Eixo 1: Aspectos sociais culturais e religiosos da morte e do morrer, e sua relação com o cuidado ao paciente e sua família; Eixo 2: As práticas acadêmicas e profissionais e as memórias sociais e afetivas em relação à morte e ao morrer. Conclui-se que a representação social da morte e do morrer para os graduandos de enfermagem tem, em sua estrutura e organização, a interação sustentada por uma ligação aos sentimentos considerados negativos, o que interfere em suas ações e influencia sua práxis. A importância da capacitação para a oferta do cuidado humanizado, atendendo à demanda do indivíduo e de sua família durante o processo de morte e morrer e respeitando a singularidade do futuro profissional, na busca pela melhoria da sua prática em saúde. |