Tem criança na roda!: Percepções da infância nas rodas de samba
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17656 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta o trajeto de uma pesquisa que buscou compreender a presença e participação de crianças em rodas de samba do Rio de Janeiro, atentando para as formas como a infância se expressa nas celebrações, e como esta fase da vida dialoga com os demais sujeitos atuantes na manifestação cultural em questão. Atravessada por diversas ressignificações metodológicas, a pesquisa buscou conhecer as formas e fisionomias com que a infância se mostra no contexto da cultura do samba. Para tanto, a metodologia utilizada foi de observação sensível do cotidiano, para perceber na sutileza os aspectos da cultura e da infância no contexto, e, a partir disto, produziu-se crônicas de samba e infância. O campo foi constituído por cinco rodas de samba, localizadas por regiões da cidade do Rio de Janeiro. Quanto ao texto da dissertação, no primeiro momento, aborda-se as inquietações e chegança ao tema com a justificativa, para em seguida abordar a construção metodológica, e, sucessivamente, apresentar a concepção de infância que foi usada, e discutir o samba para além de um gênero musical – que forjado pelo jongo – constitui um complexo de saberes, se configurando como uma cultura própria, ou seja, um modo de viver. Sendo, portanto, um dos definidores da cultura popular brasileira, e uma cultura de resistência por excelência. Por último, são apresentadas as considerações finais a respeito das fisionomias da infância encontradas nas rodas de samba. O referencial teórico elencado foi distribuído da seguinte maneira: a infância é tratada a partir da concepção de Walter Benjamin e dos pressupostos apresentados por Rita Ribes Pereira; as questões sobre o samba são entendidas a partir dos documentos Dossiê das Matrizes do Samba e Dossiê do Jongo no Sudeste; e, também, a partir dos autores Luiz Antônio Simas, Nei Lopes, Muniz Sodré e Roberto Moura. Em relação às discussões sobre cultura são basilares as teorias de Eleonora Gabriel, Hélio Pajeú, Mailsa Passos. Sobre a escrita da dissertação, foi fundamental a leitura de Antônio Cândido e Marília Amorim. Por fim, ajudam a compor esta pesquisa as composições de sambas dos mestres: Ivone Lara, Paulinho Mocidade, Jurandir Beringela, Candeia, Rildo Hora, Adilson Victor, Sombrinha, José Bispo, Tião, Acyr Marques, Jorge Aragão, Nelson Sargento, Haroldo Barbosa e Janet de Almeida. |