Representações sociais de enfermeiras e médicos do campo da saúde sexual e reprodutiva sobre as mulheres lésbicas
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11156 |
Resumo: | Trata-se de um estudo que tem como objeto as representações sociais de enfermeiras e médicos do campo da saúde sexual e reprodutiva sobre a mulher lésbica. Os objetivos incluem: descrever o conteúdo das representações sociais de enfermeiras e médicos, do campo da saúde sexual e reprodutiva, sobre as mulheres lésbicas; identificar as especificidades de saúde sexual e reprodutiva reconhecidas, pelos profissionais, entre as lésbicas; descrever as dificuldades encontradas, por enfermeiras e médicos, no cotidiano das práticas de atenção à saúde sexual e reprodutiva das lésbicas; discutir a influência das representações sociais de enfermeiras e médicos sobre suas práticas de atenção à saúde sexual e reprodutiva de lésbicas. A pesquisa é de natureza qualitativa. O referencial teórico tem apoio na da Teoria do Poder Simbólico e o referencial teórico-metodológico na Teoria das Representações Sociais. O grupo social participante envolve 24 enfermeiras e 21 médicos atuantes na atenção primária, no município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados no período de março a setembro de 2014. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e os depoimentos analisados à luz da análise temático-categorial de conteúdo com auxílio do software NVivo. Os resultados indicam que a representação social do grupo sobre a mulher lésbica está permeada de elementos da representação sobre a homossexualidade, o que sugere tratar-se de uma representação não autônoma. Frente às constatações, análises e discussões tecidas ao longo do estudo, foi possível confirmar o pressuposto teórico e afirmar a tese de que as representações sociais de enfermeiras e médicos, do campo da saúde sexual e reprodutiva, sobre as lésbicas, apresentam um conteúdo fortemente normativo, com expressiva carga afetiva, que opera como substrato para a violência simbólica no cuidado, contribuindo com o processo de exclusão dessas mulheres, do campo da saúde. As lésbicas são classificadas, pelos profissionais de saúde, em masculinas ou femininas. A lésbica masculina é enraizada numa rede de significados com forte conotação negativa e as femininas, na medida em que rompem menos com as normas sociais, são melhor aceitas. |