Acordo Nuclear Brasil-Alemanha de 1975: questão nuclear na estratégia de valorização internacional brasileira no contexto do pragmatismo responsável do governo Geisel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Souza, Fabiano Farias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13159
Resumo: Esta dissertação analisa a circunstância conjuntural interna e a externa que viabilizaram a assinatura do Acordo de Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear entre os governos de Brasil e Alemanha Federal em 1975. Nossa pretensão é de resgatar o tratamento da questão nuclear no Brasil, a partir da introdução dessa temática no mundo, ou seja, a partir de 1945, até o final do governo Geisel, em 1979. Enfatizamos a realização do acordo nuclear teuto-brasileiro, que, aparentemente, materializaria o desejo do regime militar brasileiro de tornar o Brasil um país nuclearizado. A pesquisa apresenta, ainda, as relações políticas divergentes entre Washington e Brasília durante o governo Geisel, cuja trajetória de desgastes tornou-se a mais acentuada da história na relação entre os dois países. A conclusão obtida valeu-se de argumentos que foram amparados no exame da cronologia acima delimitada, através da perspectiva das relações internacionais e sob as orientações de economia e política externa concebidas pelo governo Geisel.