História e memória em Moçambique: disputa sobre memória na cidade da Beira
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8396 |
Resumo: | A tese explora discursos, comemorações e monumentos que fazem parte da construção da história nacional de Moçambique, bem como alguns conflitos mais recentes nesta área. Refletindo sobre os dados recolhidos através de entrevistas semi-estruturadas com informantes-chaves e membros de partidos políticos, e observações etnográficas feitas durante dois anos (2014 e 2016) na cidade da Beira,- uma área em conflito e experimentando mudanças políticas -, a pesquisa revela que as novas elites políticas que ascenderam ao poder a partir das eleições autárquicas de 2013, estão tentando controlar e disputar narrativas. Em relação ao conflito armado entre a FRELIMO e a RENAMO (1976-1992), há aqui a tentativa de tornar uma segunda versão da história como oficial e hegemônica, através da renomeação de uma praça e construção de um monumento em homenagem ao primeiro Comandante da RENAMO, André Matsangaíssa, e também através da oficialização da Praça da Paz. No que tange a guerra entre a FRELIMO e o Governo português (1964-1974), a comemoração do Dia dos Heróis revela que o MDM desafia a narrativa hegemônica patrocinada pelo Estado, assim revelando os limites da tese de solidariedade e reforço da coesão social de Durkheim. |