Percepções da Prisão:Presos políticos e presos comuns enquadrados na Lei de Segurança Nacional no Instituto Penal Cândido Mendes durante a ditadura militar
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13607 |
Resumo: | Esta pesquisa é dedicada a analisar como se deu a organização e convivência entre presos políticos e presos comuns enquadrados na Lei de Segurança Nacional que passaram a cumprir pena no Instituto Penal Cândido Mendes, localizado na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, a partir de 1969. Buscaremos, principalmente, observar como os presos que estiveram neste convívio percebem essa interação e os conflitos decorrentes dela. Em 1969, devido ao contexto político, se tem a reformulação da Lei de Segurança Nacional com o Decreto-Lei 898 que entre as suas diretrizes impôs que seriam considerados crimes contra a segurança nacional todos os assaltos a bancos independentemente de motivação. Com isso, militantes políticos envolvidos no movimento armado e assaltantes de bancos sem nenhum vínculo ideológico passaram a ser julgados pelo Tribunal Militar e a cumprirem penas nos mesmos espaços prisionais. Enquanto estiveram em contato na Ilha Grande, estabeleceram um coletivo e algumas estratégias de resistência contra o governo militar foram assumidas, as quais mostraremos ao longo da dissertação. |