O valor da formação profissional para o patrimônio cultural
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14818 |
Resumo: | A indagação sobre a realidade formativa dos conservadores-restauradores no Brasil e de como se inserem no mercado de trabalho, da legislação que os ampara e que normatiza os seus trabalhos é a base sobre a qual se inserem outras interrogações. A proposta deste trabalho é avaliar o papel dos centros de formação universitários com propostas de cursos de bacharelado em conservação-restauração de bens culturais e entender se proporcionam uma formação adequada e em consonância com as diretrizes internacionais desta área que são amplamente consolidadas e aceitas no Brasil. E, também, se existe uma uniformidade das bases teórico-metodológicas que sustentam a formação do conservador-restaurador, ou se há uma política pública de Estado para esta área de formação ou mesmo propostas em andamento nesse sentido. O percurso proposto para este trabalho consistiu em abordar a evolução dos conceitos de bens culturais, a evolução dos conceitos e das metodologias para conservação-restauração no Ocidente a partir dos primeiros dados encontrados em documentos e textos da Antiguidade. E, no Brasil, a compreender o que se processou a partir da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), e, ao mesmo tempo, examinar a situação normativa e legislativa que se refere à profissão do conservador-restaurador e às implicações relativas a ela, assim como a realidade do momento atual da formação no Brasil, considerando as bases teóricas, as questões curriculares, as estruturas físicas e as normativas existentes no Ministério da Educação (MEC). Em relação à metodologia utilizada, norteamos nosso trabalho por uma pesquisa histórica bibliográfica e documental acerca da história da conservação-restauração e da formação, da leitura dos principais teóricos da conservação-restauração e de autores que tratam das questões próprias ao patrimônio cultural. Foram consultados documentos relativos à formação no Brasil constantes no Arquivo Central do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e na Biblioteca de Obras Raras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além da Constituição Brasileira em vigor e das leis e decretos da Câmara dos Deputados e do Senado. Foram analisados os Projetos Pedagógicos do Curso (PPC) dos programas de bacharelado existentes atualmente em universidades públicas. Com o apoio das entrevistas realizadas com os coordenadores e ex-coordenadores dos cursos e com membros da Associação Brasileiras de Conservadores e Restauradores (ABRACOR), logramos alcançar uma visão panorâmica de toda problemática estudada, o que nos permitiu fazer algumas considerações e sugestões em relação às nossas hipóteses iniciais |