Os sem religião e a crise do pertencimento institucional no Brasil: o caso fluminense
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8381 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo entender o significado de se autodeclarar sem religião no Brasil. Longe da aparente uniformidade apresentada pelos recenseamentos, os sem religião se confirmam como uma categoria residual heterogênea, composta por tipos distintos que refletem algumas das principais tendências da atualidade. É um grupo multifacetado onde estão, de um lado, ateus e agnósticos, aparentemente secularizados; de outro, indivíduos que misturam vários modelos de religiosidade. Essa categoria expressa o afastamento das instituições religiosas do domínio privado, onde as individualidades se manifestam das mais variadas formas, em pleno exercício de suas autonomias. Nesse estado, aproximar-se ou afastar-se do transcendente torna-se uma questão de foro íntimo, cuja decisão cabe a cada individuo na sua intimidade. A modernidade que acompanha o processo de secularização, parece ter aberto espaço nas sociedades ocidentais contemporâneas, entre outros aspectos, para a instalação de uma crise do pertencimento, através da reavaliação dos laços tradicionais. |