Violência contra lésbicas no Brasil: uma revisão integrativa de um problema social em construção
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21636 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo analisar a violência contra lésbicas no Brasil contemporâneo tendo como contexto as empreitadas do movimento LGBTQIA+ em relação a constituição de “sujeito de direitos” (Aguião, 2018) em meio as dobras da concepção de direitos relacionadas aos direitos sexuais (Carrara, 2015). A visibilidade como forma de estratégia para avançar em termos de pautas sociais e políticas (Efrem, 2016) é revisada criticamente (Mason, 2002) para pensar o problema social da violência contra lésbicas. O método utilizado foi a revisão integrativa, os materiais analisados foram teses e dissertações e a base de dados utilizada foi a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). Dentre os principais resultados é possível destacar a violência contra lésbicas aparecendo mais frequentemente no âmbito doméstico e na esfera familiar. O tipo de violência mais usual é a violência física e psicológica, ainda que a violência sexual seja tema recorrente e necessite de maiores investigações. Quanto a visibilidade frente a violência, estratégia intensamente utilizada pela comunidade LGBTQIA+, sobretudo pessoas trans, travestis e homens gays, quando se trata de mulheres lésbicas, essa estratégia parece ser “habitada” de modo diferenciado. As proposições de Halberstam (2005) acerca de tempo e espaço queer permitem situar mulheres lésbicas frente a um anacronismo quando se trata de habitar as normas de uma sociedade estruturada em um modelo de família nuclear, heterossexual, burguesa e branca. Nesse ponto, proponho ao longo da dissertação pensar a invisibilidade lésbica sendo “habitada” a partir do conceito de agência (Mahmood, 2019). |