Revisão de Lepidotes piauhyensis Roxo e Löfgren, 1936 (Neopterygii, Semionotiformes) e considerações sobre as espécies brasileiras do gênero Lepidotes
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5876 |
Resumo: | Lepidotes é um gênero registrado em quase todo o mundo, exceto na Antártica. Seus representantes são encontrados tanto em sedimentos marinhos quanto continentais. Além disso, Lepidotes é um dos gêneros mais característicos da fauna mesozoica brasileira, representado por oito espécies provenientes de bacias sedimentares do Nordeste. Devido a sua ampla distribuição e ao grande número de registros, muitos buscaram melhor compreender esse gênero, quanto a características anatômicas, relações filogenéticas e uma diagnose na qual fossem encontradas autapomorfias para o táxon. O objetivo da dissertação foi realizar uma revisão da espécie Lepidotes piauhyensis, descrever seus estágios ontogenéticos, comparar com as outras sete espécies brasileiras e avaliar seu posicionamento no gênero Lepidotes, de acordo com a última análise filogenética proposta. Foram observados em L. piauhyensis 3 estágios ontogenéticos distintos, juvenil (1 e 2), subadulto e adulto. Tais estágios são semelhantes aos observados em Paralepidotus ornatus. Tanto L. piauhyensis quanto L. roxoi apresentam caracteríticas morfológicas que se assemelham às observadas na espécie-tipo L. elvensis. Já L. mawsoni, L. dixseptiensis e L. oliveirai continuam sendo considerados metaespécies. A análise filogenética resultou numa matriz de 54 táxons e 93 caracteres, que gerou 10 árvores igualmente parcimoniosas, de 399 passos, 0,316 de IC e 0,695 de IR. A topologia obtida foi: (Perleidus sinensis ((((Araripelepidotes temnurus Thaiichthys buddabuthrensis) (Pliodetes nigeriensis (Masillosteus kelleri ((Atractosteus sp. (Herreraichthys coahuilaensis Lepisosteus sp.)) (Dentilepisosteus laevis (Obaichthys decoratus Oniichthys fallipoui)))))) ( Lepidotes roxoi ( Lepidotes wenzae ((Lepidotes semiserrtaus (Lepidotes elvensis (( Lepidotes gloriae (Luoxiongichthys hiperdorsalis (Camerichthys lunae ((((Callipurbeckia minor Callipurbeckia tendaguruensis) (Callipurbeckia notpterus (((Lophionotus kanabensis(Lophionotus chinleana Lophionotus sanjuanensis)) (Semionotus bergeri Semionotus elegans)) (Paralepidotus ornatus Semiolepis brembamus)))) (Occitanichthys canjuersensis (Macrosemiminus fergeti Macrosemiminus lennieri))) (Tlayuamichin itzili ((Kyphosichthys grandei (Macrosemiocotzus americanus ((Macrosemius rostratus Notagogus novomundi) (Propterus elongatus Propterus microstomus)))) (Sangiorgioichthys aldae Sangiorgioichthys sui))))))) ( Lepidotes piauhyensis (Neosemionotus puntanus ( Lepidotes microrhis Lepidotes tanyrhis)))))) (Scheenstia zappi (Scheenstia maximus (Scheenstia laevis Scheensia mantelli)))))))). Lepidotes alagoensis e L. souzai apresentaram posição incerta dentro de Ginglymodi, enquanto que L. piauhyensis, L. roxoi e L. wenzae apresentaram maiores similaridades morfológicas com membros de Semionotiformes, assim como L. elvensis. Com a inclusão de exemplares brasileiros, Lepidotes é um gênero não-monofilético, incertae sedis dentro de Semionotiformes e suportado por caracteres homoplásticos |