Costurografando e problematizando a educação dos (chamados) alunos com deficiências através da relação entre mãe-professora-costureira e filho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento, Rejane Lucia Amarante de Macedo do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10009
Resumo: O texto apresenta uma discussão sobre a escolarização dos (chamados) alunos com deficiências em diferentes contextos educacionais, através da relação entre uma mãe-professora-costureira e seu filho. O foco do estudo é a produção de vida entre mãe e filho, seus efeitos e sentidos, partindo das implicações de um caso individual que narrado politicamente, reverbera no coletivo. A pesquisa utiliza inicialmente a cartografia como método de pesquisa-intervenção que pressupõe uma orientação do trabalho do pesquisador e não se faz de modo prescritivo, por regras já prontas, nem com objetivos pré-estabelecidos. Ao cartografar o percurso da pesquisa surge um novo contorno metodológico: a costurografia. O verbete costurografar - Costurar, unir, juntar, relacionar leitura, teoria, costura e escrita. Um modo de ir costurando palavras. A escolha por fazer pesquisa na complexidade dos gestos, velocidades, lentidões, experimentações, dizeres e não-dizeres. No capítulo I começa uma composição com os primeiros retalhos de vida, entre mãe e filho, o que movimenta esta pesquisa. No capítulo II um memorial de formação reafirma a vida, permeada por perguntas e inquietações. O capítulo III se apresenta escrito como um verbete composto de linhas discursivas, que ora se encontram, ora se afirmam, ora se tencionam, ora se contradizem: linhas discursivas que operam produzindo o Victor como singularidade. No capítulo IV é feita uma problematização a respeito da Educação Especial no Brasil e a escolarização de Victor, trazendo crônicas entre mãe, estudante, políticas públicas e escola. No capítulo V são apresentados os achados de uma pesquisa (entre) escolas possíveis, família, universidade e movimentos sociais, para discutir os modos de ser e aprender nas escolas que atravessam as políticas de inclusão. No capítulo VI é puxado um último fio... espaços possíveis para a escolarização, para costurografar e problematizar o processo de inclusão das (chamadas) pessoas com deficiências. Esta dissertação afirma costurograficamente- através do tecido de uma história de vida como relação, a necessidade de inventarmos outros sentidos para a inclusão escolar das (chamadas) pessoas com deficiências: uma história singular que se reconhece apenas como gesto político no coletivo.