Associação da força de preensão manual com parâmetros cinemáticos da subida em corda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Valente, Antônio Márcio dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8244
Resumo: Esse projeto teve por finalidade examinar se existe associação entre o desempenho obtido no teste contínuo de FPM e o comportamento de variáveis biomecânicas identificadas na execução da habilidade motora específica deslocamento corporal vertical com auxílio de corda (Escover) em indivíduos de 27±1,7 anos, alunos do Curso de Monitor da Escola de Educação Física do Exército. Como objetivos intermediários, foi formulada a caracterização biomecânica da Escover que serviu de referência para uma proposta um modelo de desempenho desta tarefa. Tratou-se de um estudo descritivo correlacional de corte transversal que coletou dados de uma amostra por conveniência de 17 indivíduos (homens). Para a visualização da tarefa Escover foi utilizada uma filmadora profissional Sony modelo Nr HXR-MX70N, cuja leitura dos dados necessários foi feita através do software Kinovea® que permitiu a caracterização do movimento. A capacidade de gerar força de preensão foi mensurada por meio do dinamômetro eletrônico modelo TRF200 e conversor analógico-digital 830C da EMG System do Brasil. O exame qualitativo preliminar do movimento foi feito através da Análise de Decomposição em Etapas (ADE) que consiste em um conjunto de procedimentos aplicados a descrições de movimentos corporais e desenvolvidas com base nos conceitos biomecânicos instante e duração . Como resultados foram apresentados um cronoposturograma que detalha o movimento, e uma proposta de modelo teórico de desempenho para a Escover. De maneira geral, as variáveis avaliadas no teste de FPM contínuo de 60s (Fmáx, Ffin, %F e Impulso) apresentaram fraca correlação com as variáveis cinemáticas identificadas na Escover (T Corda, Distância de pegadas manuais inicial e final, Comprimento de braçadas e Média das pegas manuais). O tempo de subida teve moderada correlação com a distância entre as mãos, tomando como referência a mão direita, em posição de pegada superior na corda ao final da subida (r=-0,69; r²=0,47 e p=0,002). Teve forte correlação com o comprimento médio das braçadas (r=-0,71; r²= 0,51, p=0,001) e moderada correlação com a média das distâncias entre as mãos na corda durante a subida, independente do posicionamento das mãos (esquerda ou direita) na pegada superior (r=-0,62; r²=0,38/p=0,008 e r=-0,66; r²=0,43/p=0,004, respectivamente). Conclui-se que tanto a análise sistematizada da Escover quanto os fatores componentes do diagrama em blocos sugeridos no presente estudo podem servir de base para outras propostas, visando correções ou complementações técnicas e ainda direcionar o processo de ensino x aprendizagem, a fim de se atingir à eficiência desta tarefa. As contrações estáticas raramente são necessárias ou influentes na realização de tarefas motoras dinâmicas. Ou seja, a Escover e o teste de FPM máximo contínuo pertencem a habilidades diferentes. Assim, pode-se supor que a associação entre as variáveis da FPM e as cinemáticas da Escover dificilmente serão perfeitas, pois pertencem a habilidades independentes