Avaliação do desempenho de um revestimento metálico obtido por aspersão térmica a arco elétrico nas condições com e sem selante
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16650 |
Resumo: | Um método moderno e bastante eficaz para prevenção da corrosão tem sido a aplicação de revestimentos, geralmente metálicos, pelo processo de Aspersão Térmica. A Aspersão Térmica por Arco Elétrico (ASP) é uma técnica de baixo custo e alta produtividade, no entanto produz revestimentos com valores de rugosidade superficial altos e algum nível de defeitos internos, itens estes que podem causar alguma diminuição na desejada resistência à corrosão e no desgaste abrasivo. Considerando isto, os chamados selantes, são tintas especiais usadas para penetrarem nos defeitos superficiais existentes nos revestimentos que diminuem a porosidade aberta e aumentam a ação dos mesmos na proteção do material base. O objetivo deste trabalho foi avaliar um revestimento metálico à base de Fe-Cr-Nb-Ni obtido por Aspersão Térmica a Arco Elétrico, nas condições sem selante e com um selante à base de resina de silicone com pigmentação de alumínio, na proteção de tubos de aço carbono quanto à corrosão e desgaste no ambiente de uma caldeira. As situações testadas expunham o sistema revestimento / substrato das amostras com e sem selante, que permaneceram no ambiente da caldeira durante sete e doze meses. Foram utilizadas técnicas de preparação metalográfica, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), análise química semi-quantitativa por Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS) e Análise e Processamento Digital de Imagens (PDI). Foram encontrados no revestimento aspergido os mesmos elementos químicos e nas mesmas quantidades relativas dos arames utilizados no processo de aspersão, o que mostrou que o processo de aspersão não provocou alterações químicas em relação aos arames originalmente usados. A espessura média inicial do selante aplicado conforme técnica recomendada pelo fabricante, foi 60% menor que o esperado. Embora o selante tenha sido removido do revestimento pelo fluxo de partículas presentes na água em operação na caldeira, para todas as amostras com selante testadas, o revestimento metálico manteve-se integro (mesmo aspecto morfológico e espessura), sendo considerado uma solução eficiente para regiões mais críticas da caldeira e sujeitas à corrosão e atrito. Óxidos de Ferro formaram-se na interface revestimento / substrato após sete meses no ambiente caldeira, o que sugere que falhas no revestimento proposto poderão vir a causar seu desprendimento do substrato por oxidação na interface do sistema. |