Avaliação de defeitos e resistência à corrosão de revestimentos metálicos aspergidos termicamente por arco elétrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lacerda, Frederico Garcia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16951
Resumo: Revestimentos obtidos por aspersão térmica (AT) podem ser utilizados na proteção de componentes da indústria que atuam sob condições severas de abrasão, impacto de partículas e corrosão. A AT por arco elétrico ganha destaque devido a sua ótima relação custo/benefício e a possibilidade de aplicação em campo. Ao mesmo tempo, diversos estudos vêm sendo desenvolvidos afim de avaliar a aplicação de diferentes ligas e sinalizar meios de aprimorar o comportamento destas em serviço. Com o objetivo de avaliar a quantidade de defeitos e a resistência à corrosão, o presente estudo comparou dois revestimentos metálicos obtidos por aspersão térmica por arco elétrico (Ligas A e B) aplicados sobre chapas. Além disso, foram avaliadas amostras de tubos revestidos com estas mesmas ligas, que permaneceram expostas às condições reais de trabalho em uma caldeira pelo período de um ano. Foram utilizadas técnicas de microscopia óptica (MO), análise e processamento digital de imagens (PDI), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise química semi-quantitativa por Energy Dispersive Spectroscopy (EDS) e testes de corrosão por análise eletroquímica. Após exposição dos tubos em campo, a rugosidade de superfície característica do processo de AT, foi reduzida. Os resultados revelaram maior percentual de defeitos nos tubos em relação as chapas, porém, apesar do maior percentual de defeitos, os tubos apresentaram melhor comportamento nos ensaios de corrosão. A redução na rugosidade de superfície dos tubos pode ter contribuído para este resultado. Os dados obtidos através dos ensaios eletroquímicos mostraram que o revestimento composto pela Liga A possuiu melhor ação anticorrosiva que a Liga B. O bloqueio dos defeitos por produtos de corrosão contribuiu para elevar a resistência à corrosão de ambos revestimentos após exposição simulada.