Engenharia, Arquitetura e História: as "sábias lições" de Ernesto da Cunha de Araújo Viana (1852-1920)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Lorhan Lascolla de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19290
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar a trajetória e produção intelectual do engenheiro brasileiro Ernesto da Cunha de Araújo Viana, atuante no Rio de Janeiro na passagem do século XIX para o XX. A pesquisa parte de sua ascendência e formação profissional, percorrendo igualmente seus primeiros espaços de atuação. Entre eles, destaca-se o período em que editou a Revista dos Construtores, momento a partir do qual se verifica uma reorientação dos temas de sua maior predileção. Ocupando-se cada vez mais de assuntos relacionados à arquitetura e à arte brasileira, Araújo Viana se notabilizou como professor de Teoria e História da Arquitetura na antiga Escola Nacional de Belas Artes. Na mesma época, passou a colaborar com o jornal A Notícia e a revista Renascença. Seus textos foram condensados no curso ministrado no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1915. Dividido em cinco lições, o curso deu-lhe entrada no grêmio do Instituto, que o elegeu sócio efetivo no ano seguinte. A partir da análise de tais fontes, a pesquisa pretende compreender as posições que Araújo Vianna assumiu ante às questões de seu tempo, além de discutir qual seria seu legado e quais leituras se fizeram acerca dele. O estudo de sua produção intelectual, pelo destaque às manifestações em defesa da valorização da Arquitetura do período colonial vocalizadas nos diferentes espaços das Belas Artes e do IHGB, busca conferir complexidade à abordagem da história dos melhoramentos urbanos no Rio de Janeiro em inícios da Primeira República.