A ciência e a escravidão: um ensaio psicanalítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sampaio, Antonio Augusto Barkoski
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23178
Resumo: Este escrito se propõe a trabalhar a relação entre a psicanálise e a política através dos paradigmas entre o saber científico e o racismo. A práxis de um psicanalista exige, pela estrutura do discurso do analista, que tomemos parte dos conflitos políticos intrínsecos à sociedade. Um desses conflitos, que tem destaque especial no Brasil, é o racismo. O racismo é uma invenção do capitalismo mercantil que se arrasta até o capitalismo financeiro por ter sido recalcado pela História Universal. Desse lugar de recalcado, o racismo e os 300 anos de escravidão têm grande poder de causar sintomas sociais, como a chacina do Jacarezinho. O racismo inclusive se inscreve na História Universal do futuro, pois a exploração do espaço ensaia repetir a colonização das Américas. Desse modo, a práxis de um psicanalista, por estar implicada na política, deve nos colocar ao lado do caminho já traçado pela História Universal, pois só ali uma autêntica alteridade é possível.