A ciência e a escravidão: um ensaio psicanalítico
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23178 |
Resumo: | Este escrito se propõe a trabalhar a relação entre a psicanálise e a política através dos paradigmas entre o saber científico e o racismo. A práxis de um psicanalista exige, pela estrutura do discurso do analista, que tomemos parte dos conflitos políticos intrínsecos à sociedade. Um desses conflitos, que tem destaque especial no Brasil, é o racismo. O racismo é uma invenção do capitalismo mercantil que se arrasta até o capitalismo financeiro por ter sido recalcado pela História Universal. Desse lugar de recalcado, o racismo e os 300 anos de escravidão têm grande poder de causar sintomas sociais, como a chacina do Jacarezinho. O racismo inclusive se inscreve na História Universal do futuro, pois a exploração do espaço ensaia repetir a colonização das Américas. Desse modo, a práxis de um psicanalista, por estar implicada na política, deve nos colocar ao lado do caminho já traçado pela História Universal, pois só ali uma autêntica alteridade é possível. |