Comunicação Alternativa e Ampliada: Um recurso para favorecer o desempenho ocupacional de jovens com Transtorno do Espectro Autista
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10731 |
Resumo: | A inclusão social de jovens com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um assunto pouco debatido em pesquisas, mas de grande importância para que tanto esses indivíduos, quanto sua família e os profissionais que estão envolvidos em suas atividades, possam encontrar portas de acesso para ajudá-los a continuar crescendo em habilidades, agora, mais do que nunca, voltadas ao que é primordial para a sua vida na sociedade, conforme apresenta o Currículo Funcional Natural (CFN). A Comunicação Alternativa e Ampliada tem campo vasto de investigação para a suplementação da linguagem, mas ainda com poucos estudos voltados à fase adulta, e também associados ao seu valor na linguagem receptiva para construir pontes com atividades funcionais, bem como organizar o comportamento e facilitar melhores formas de expressão. Os sujeitos com autismo, ao chegar na vida adulta, além de carregarem as características sociocomunicativas que os "desligam" do mundo, podem ainda penar com os efeitos da dependência que carregam desde a infância, momento em que foi lapidado para protegê-lo. Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivo verificar se o uso de recursos visuais associados à Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) podem facilitar o desempenho ocupacional de jovens com TEA, que frequentam uma clínica multidisciplinar na zona norte do Rio de Janeiro. Participaram do estudo, dois jovens com TEA (Participantes Alunos); quatro instrutores da clínica (Participantes Instrutores), que não possuem formação técnica, mas lidam com os alunos nas suas atividades de auto-cuidado; e quatro familiares (dois casais de pais, identificados como Participantes Familiares). Para atender os objetivos propostos, o estudo envolveu um delineamento quase experimental do tipo A-B, com linha de base e intervenção na clínica e nas casas dos participantes alunos, para verificar a generalização. Os resultados mostraram que os objetivos foram alcançados, a partir da evolução do desempenho ocupacional dos jovens, e ainda melhora nas manifestações comunicativas durante a execução das Atividades de Vida Diária escolhidas para cada um. Além disso, o estudo gerou uma criação de escores para avaliação de desempenho em etapas, além formas para observar o grau de independência para determinada função e, a classificação do nível de desempenho, que aqui se revelaram como bom caminho para visualizar os panoramas alcançados pelos sujeitos participantes alunos da pesquisa |