Crenças parentais sobre o câncer no filho: validação de um instrumento para uso no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rocha, Christiane Delúsia de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15180
Resumo: O câncer é uma das doenças crônicas mais presentes na infância. O câncer não se configura como uma doença única, e sim, um conjunto de mais de 100 tipos diferentes, com etiologias e tratamentos diferentes. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos tem aumentado a cada ano em todo o Brasil. Indo ao encontro desses dados, houve crescimento também nos índices de cura, chegando ao patamar de 70%. Mesmo com o aumento dos casos de cura ou sobrevida, a doença é bastante remetida à ideia de morte e sofrimento. Identificando as lacunas existentes na literatura brasileira acerca das crenças relacionadas ao câncer infantil, a presente pesquisa teve como objetivos: Validar o Inventário de Crenças Parentais Sobre o Câncer no Filho (Estudo I) e identificar associações que as pessoas usualmente fazem sobre o câncer infantil (Estudo II). Participaram do estudo de validação (estudo I), 451 adultos (mães, pais ou cuidadores principais) de crianças diagnosticadas com câncer, independente do tempo. No estudo de associação de palavras associadas à doença (estudo II) participaram 331 pessoas divididas em dois grupos, 155 adultos com ou sem filhos (G1) e 176 pais (mãe, pai ou cuidador principal) de crianças ou adolescentes com câncer. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e uso do qui-quadrado. Os resultados indicaram que as palavras relacionadas ao câncer são predominantemente negativas. Diante dos resultados apresentados pelos dois estudos, podemos dizer que eles trouxeram resultados e contribuições importantes para ampliar o entendimento das crenças que permeiam o universo psicológico dos pais que têm filhos com câncer