A Vontade de potência como paradigma na questão do sofrimento no homem
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17606 |
Resumo: | Nesse trabalho, analisamos o conceito geral de sofrimento e a maneira como ele é abordado no pensamento de Friedrich Nietzsche. A partir dessa análise foi possível considerar duas abordagens sobre o homem que se relaciona com a dor. O Übermenschen pensado por Nietzsche aponta para um homem que supera suas limitações pessoais e da compreensão dessa superação é capaz de, efetivamente, vencer as dificuldades. A dor é para ele, passível de promover uma valorização daquilo que será conquistado diante das desventuras da vida. Já o último-homem, o homem moderno, orgulhoso de sua cultura e de sua formação que se elevaria acima de todo passado, crê na onipotência de seu saber e de seu agir. Entretanto, representa o rebaixamento do ser humano, pois é exatamente nele que se identifica a transformação do homem numa massa impessoal de seres uniformes. Não temos dúvida de que o último-homem, diante da dor, sofre e se ressente, no entanto, não podemos afirmar que o Übermenschen possua a mesma reação diante de suas dores, já que este deixa agir em si a vontade de potência. |