Ensaio clínico controlado randomizado sobre o uso de Short Message Services (SMS) na adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Castro, Carlos Gustavo Brandão Corrêa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SMS
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19524
Resumo: Ensaios clínicos demonstraram que o tratamento da hipertensão estágio 1 e 2 pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Entretanto, apesar da disponibilidade de tratamento efetivo, mais da metade dos pacientes em tratamento de hipertensão abandonam completamente o tratamento em aproximadamente um ano após o diagnóstico. Assim, o uso Short Message Services (SMS) via telefone celular poderia representar um recurso simples, capaz de promover o uso regular dos medicamentos por parte dos pacientes, evitando agravamento de estado. O presente estudo foi conduzido como um ensaio clínico controlado randomizado, aberto, do tipo crossover, unicêntrico, com duração de 17 meses, e envolveu 57 sujeitos hipertensos recrutados em centros de saúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os pacientes foram aleatoriamente distribuídos em grupos para receberem ou não mensagens de texto via telefone celular objetivando o desenvolvimento de comportamento condicionado e o aumento da aderência ao tratamento. Ao fim do estudo as medidas médias das pressões arteriais foram comparadas a fim de verificar-se o nível de controle de cada grupo. Nos resultados não foram observadas diferenças significativas pela utilização do serviço de mensagens, mas identificou-se que ambos os grupos foram capazes manter o controle médio da pressão arterial, independente do reforço oferecido via SMS.