“O leão das sete cabeças cortadas” – Glauber Rocha, o “Cinema Tricontinental” e o ocaso das configurações históricas opressoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bessa, Anderson Jorge Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18042
Resumo: O “Cinema Tricontinental” deriva do empenho de Glauber Rocha em operar um cinema político de cunho revolucionário voltado para a discussão dos problemas atinentes ao “Terceiro Mundo”. Os fundamentos de tal projeto foram teoricamente elaborados em vários textos assinados entre a segunda metade da década de 1960 e o início do decênio seguinte. Desse propósito, “O leão de sete cabeças” e “Cabeças cortadas”, ambos realizados em 1970, resultam como dois filmes radicalmente opostos aos padrões fixados pelos grandes centros cinematográficos e consagrados a repercutir como um prolongamento das contestações anti-imperialistas que estavam em voga naquele momento. Tencionando a difusão de uma mensagem “Tricontinental”, logo, transnacional, esta produção, incitada pelos questionamentos oriundos daquele contexto histórico, propôs uma forma específica de considerar a história em que a dinâmica temporal se constitui de uma estreita correlação entre os embates de ontem e de hoje.