Associação da interrupção do aleitamento materno exclusivo com a retenção de peso e a perda de peso no pós-parto
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7314 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Cerca de 43,1% das mulheres brasileiras em idade fértil apresentam excesso de peso. No entanto, a interrupção de aleitamento materno exclusivo, frente às significativas demandas nutricionais impostas à mãe, tem potencial influência na perda e retenção de peso da mulher no pós-parto. OBJETIVO: Investigar a associação entre a interrupção de aleitamento materno exclusivo (IAME) e retenção de peso e perda de peso no segundo mês após o parto. MÉTODOS: Estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva, tendo como população fonte mulheres (n=298) que compareceram a quatro Unidades Básicas de Saúde do Município do Rio de Janeiro. Para a obtenção de dados referentes à amamentação foi aplicado recordatório de consumo alimentar do bebê de 24 horas utilizado nos inquéritos em campanhas nacionais de vacinação. Considerou-se como IAME as crianças que não receberam somente leite materno nas 24 horas que antecederam as três entrevistas durante os primeiros dois meses de vida da criança. A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logístico e linear que foram ajustados pelas covariáveis que apresentaram associações com p-valor ≤0,20 nas análises brutas. RESULTADOS: Em relação à análise da interrupção do aleitamento materno e retenção de peso no pós-parto, observa-se que não ofertar leite materno durante os dois meses após o parto não se mostrou associado com a retenção de peso. E, os resultados do modelo final de regressão logística múltipla mostraram que as mães que interromperam o aleitamento materno exclusivo (AME) durante os dois meses pós-parto têm duas vezes e meia mais chances de não perderem peso em relação aquelas mulheres que em algum momento desse período ofereciam AME a seus filhos independente do ganho de peso gestacional e do peso pré- gestacional (p<0,05). CONCLUSÃO: Tendo em vista os achados apresentados, destacam-se evidências para apoiar a implementação de políticas de saúde para evitar a retenção de peso pós-parto e obesidade |