O transumanismo em Frankenstein de Mary Shelley e seus desdobramentos em Philip K. Dick e Max Barry
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5964 |
Resumo: | A tese aborda a presença do transumanismo na literatura de língua inglesa, notadamente na obra Frankenstein, de Mary Shelley. Embora publicada em 1818, esta obra se revela um marco na história da literatura por uma série de razões. Além de ser considerada por muitos estudiosos um dos primeiros romances do incipiente gênero da ficção científica, a consideramos uma obra igualmente importante por apresentar características que seriam percebidas nos séculos XX e XXI no que chamamos de transumanismo. Trata-se de um movimento intelectual e cultural que apoia o uso ético da tecnologia e das ciências para melhorar a condição humana. O cientista Victor Frankenstein, ao iniciar os seus estudos em Ingolstadt estava imbuído de tais princípios. Ao longo dos séculos seguintes as tecnologias colocadas à disposição do homem se aperfeiçoaram, mas as intenções de aprimoramento da qualidade de vida se mantiveram. A maquinização do corpo humano, sua ciborguização e busca pela longevidade e imortalidade passam a nortear as preocupações de novos autores, como nas obras estudadas de Philip K. Dick e Max Barry, Androides sonham com ovelhas elétricas? e Homem-Máquina. |