O que se perde ao perder a casa: o papel das emoções na resistência em Vargem Grande/RJ
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18117 |
Resumo: | O lugar não é totalmente natural, nem totalmente humano, mas o resultado das interações que tornam meio ambiente e indivíduos mutuamente sujeito e objeto. Nesse sentido, Vargem Grande representa um bairro cuja importância ultrapassa o aspecto ambiental. Marcado pela presença de uma exuberante vegetação típica de Mata Atlântica, a qual proporciona um clima agradável e ares de cidade do interior, o bairro vem sendo vítima de um Projeto de Estruturação Urbana (PEU) que prevê transformações paisagísticas, ambientais, urbanísticas, econômicas, sociais e culturais. De modo a evitar a concretização desse projeto e propor uma alternativa que dialogasse com a comunidade e suas necessidades, formou-se em 2016 a Articulação Plano Popular das Vargens (APP), cujas propostas visavam a preservação do meio ambiente somada à defesa das formas de vida locais: comunidade quilombola, trabalhadores rurais e moradores de favelas, tendo como questão fundamental a luta contra a remoção. Assim, partindo de uma análise que entende haver um elo afetivo entre indivíduo e lugar nomeado topofilia, a dissertação busca compreender a influência do amor pelo local habitado e de outras emoções sobre a decisão de resistir. |