O significado do PRONATEC na política de educação profissional no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vianna, Ana Carolina Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15930
Resumo: O presente trabalho apresenta um estudo sobre a Política de Educação Profissional no Brasil a partir da análise do significado do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) na contemporaneidade. Tal estudo justifica-se pela necessidade de compreender os questionamentos referentes à que tendências este programa reafirma na educação profissionalizante brasileira e o que o mesmo traz de novo do ponto de vista do processo de qualificação e desqualificação do trabalhador. Portanto, a análise sobre o PRONATEC foi realizada por meio da pesquisa bibliográfica e documental, com a sistematização de informações, com o propósito de identificar dados sobre vagas, matrículas, instituições ofertantes de vagas e execução orçamentária. Desta forma, pretendeu-se contra argumentar afirmação do aumento da democratização do acesso e da qualificação profissional advinda pelo programa, na medida que os cursos ofertados são direcionados para funções desqualificadas na divisão internacional do trabalho, num período de intensificação do processo de precarização e flexibilização do trabalho e de supressão dos direitos trabalhistas no Brasil, um país com alto índice de desigualdade na distribuição de renda, de capitalismo periférico e dependente dos ditames da produção e da expansão do capital externo, que conduziu, historicamente, a política de educação profissionalizante para a formação de uma força de trabalho adaptável aos interesses da produção capitalista. Os resultados alcançados apontam a privatização do fundo público e da educação profissional direcionada à classe trabalhadora, assim como, o enfraquecimento da educação pública. Nesta perspectiva, conclui-se que o programa adequa-se aos interesses do empresariado para a formação do trabalhador, contribuindo para a organização das propensões da burguesia quanto à educação da classe trabalhadora