Currículo funcional natural: propondo práticas pedagógicas no atendimento educacional especializado
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17304 |
Resumo: | Uma das grandes dificuldades de realizar o atendimento pedagógico aos alunos que são público-alvo da Educação Especial é a falta de conhecimento e/ou formação continuada do professor especializado. A clientela que demanda esse atendimento é o aluno que apresenta necessidades complexas na comunicação oral, como os que tem transtorno do espectro autista, causando a este ainda mais entraves para o processo de inclusão escolar. O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar os efeitos de um curso de formação continuada a partir do desempenho de professoras do Atendimento Educacional Especializado e seus respectivos alunos com dificuldades na comunicação oral a partir de oferta de uma formação continuada in loco com pressupostos filosóficos-metodológicos do Currículo Funcional Natural. A formação continuada ocorreu por meio de uma consultoria colaborativa, que utilizou o delineamento experimental de retirada como procedimentos metodológicos. Participaram duas professoras do Atendimento Educacional Especializado que atuavam em Sala de Recursos Multifuncionais de uma rede municipal de ensino do Estado do Rio de Janeiro, seus respectivos alunos sem comunicação oral funcional e a pesquisadora, que atuou como consultora. A pesquisa ocorreu nas respectivas Salas de Recursos dessas professoras, em dois bairros da zona norte de um município do Rio de Janeiro. Este estudo realizou entrevistas semiestruturadas e filmagens das sessões de formação continuada e das atuações das professoras com os alunos como coleta de dados. Houve transcrição das sessões a partir de categorias desenvolvidas baseadas no uso da Comunicação Alternativa e Ampliada e das estratégias do Currículo Funcional Natural. Os resultados apontaram para mais uso da Comunicação Alternativa e Ampliada pelas professoras como mais um recurso para auxiliar o ensino, além de ter sido uma proposta eficaz de comunicação utilizada pelos alunos não oralizados. A respeito do Currículo Funcional Natural, houve a elaboração de atividades pedagógicas voltadas para o interesse do aluno, respeitando suas individualidades e necessidades. A relação entre os participantes alunos e professoras melhorou, de acordo com algumas categorias, como resposta às solicitações das professoras, diminuição de comportamentos inadequados e a interação entre ambos. A importância de verificar práticas eficazes baseadas em evidências científicas é imprescindível para que o processo de inclusão escolar não se resuma apenas ao acesso ao ensino mas também garanta a sua aprendizagem. |