Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Élida Cristina da Silva de Lima
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Orientador(a): |
Bordas, Miguel Angel Garcia
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Banca de defesa: |
Silva, Miralva dos Santos,
Bordas, Miguel Angel Garcia,
Santos, Marlene Oliveira dos,
Uzeda, Sheila de Quadros,
Victor, Sonia Lopes,
Galvão, Nelma de Cassia Silva Sandes |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37705
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Resumo: |
Esta tese teve como objetivo geral problematizar a articulação entre o AEE e a Educação Infantil e suas implicações para a inclusão educacional de crianças com TEA. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, tipo estudo de caso e para coleta de dados foram realizadas entrevistas com quinze profissionais de educação, sendo eles: coordenadores, gestores, professores de AEE e de educação infantil de quatro escolas municipais que possuíam crianças com TEA matriculadas na Educação Infantil e que contam com o suporte do atendimento educacional especializado. A concepção teórica que norteia este estudo é a abordagem histórico-cultural de Vigotski. A análise e discussão dos dados foram organizados a partir da técnica de análise de conteúdo, resultando em quatro categorias, a saber: 1. Atendimento Educacional Especializado na Educação Infantil para crianças com TEA. 2. Entraves para articulação entre o AEE e a Educação Infantil. 3. Ideias para favorecer a articulação entre Atendimento Educacional Especializado e a Educação Infantil. 4. O Atendimento Educacional Especializado e a inclusão de crianças com TEA durante a pandemia. Os resultados mostraram que, apesar da compreensão de que é necessária uma articulação entre os professores de AEE e os professores de EI e dos esforços envidados pelos profissionais para que a interação aconteça, a articulação ainda ocorre de forma frágil, dependendo da boa vontade dos professores, visto que ainda não foi possível perceber, nas realidades investigadas, uma institucionalização dessa articulação no PPP das instituições e da garantia de espaços e tempos para que articulação aconteça de forma sistematizada, conforme orientam os teóricos da área. Contudo, foi possível verificar indícios de mudança nas sugestões dadas pelos profissionais entrevistados para que a articulação aconteça, como ter um tempo maior de planejamento, institucionalizar encontros quinzenais para que os professores conheçam o trabalho desenvolvido no AEE. Outra sugestão foi a criação de um plantão pedagógico para que os professores do AEE e os das turmas de EI se encontrassem para discussão dos casos, planejamento, orientações e construção de recursos. Na pesquisa, apareceu, ainda como sugestão, a possibilidade de aproveitar os aprendizados e experiências do período remoto no que se refere ao uso das tecnologias como uma forma de favorecer os encontros coletivos de reflexão, formação e planejamento. Entende-se, nesta investigação, que não existe uma receita pronta que consiga resolver de forma única todos os entraves que existem nas escolas que fragilizam ou impedem a articulação entre os professores de AEE e de EI, entretanto, a articulação precisa ser institucionalizada tanto por parte da SMED, como nas próprias unidades escolares, através do PPP e demais documentos que norteiam as ações desenvolvidas, com a viabilização de ações que favoreçam essa articulação. Assim, após essa institucionalização, cada escola poderá pensar, de maneira coletiva, em formas que melhor atendam às suas especificidades e promovam uma atuação articulada para inclusão de crianças com TEA. |