Do Pan-Americanismo ao Sul-Americanismo: As Identidades Supranacionais no Continente Americano em Três Tempos (1826, 1960 e 2008)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gavião, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12981
Resumo: O argumento central desta tese é que podem existir identidades entre Estados. Essas identidades são classificadas como supranacionais e possuem uma lógica de operação própria, diferenciando-se de suas vertentes de viés subnacional, nacional ou transnacional. Obedecendo ao sentido semântico apresentado, a ideia é que o termo parta de uma interpretação ipsis litteris daquele adjetivo de dois gêneros (supra + nacional), de modo a revelar as particularidades intrínsecas a essas identidades que se encontram acima das nações . Um segundo objetivo é observar a transição dos paradigmas identitários nas Américas a partir do referencial estabelecido por três tratados internacionais situados em três séculos diferentes, cada qual com uma referência identitária distinta. Sendo assim, a pesquisa está organizada de modo que o trabalho teórico-conceitual envolvendo as identidades supranacionais seja realizado no Capítulo 1. No Capítulo 2, analisa-se o contexto político hispano-americano no período imediatamente após as independências, destacando o papel de Simón Bolívar e de seu país, a Grã-Colômbia, na tentativa de estruturar laços de amizade e cooperação entre as repúblicas que foram outrora colônias espanholas. Os Capítulos 3 e 4 tratam do surgimento da ideia de América Latina e de sua maturação como identidade supranacional, o que ocorre a partir dos trabalhos realizados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe e da formação da Associação Latino-Americana de Livre Comércio, primeiro projeto de integração regional restrito à América Latina. Em seguida, os Capítulos 5 e 6 abordam a emergência da identidade sul-americana, enfatizando o papel central do Brasil para promover iniciativas de integração na América do Sul e, posteriormente, consolidar uma identidade supranacional correspondente, o que ocorre a partir da criação da União de Nações Sul-Americanas.