O Departamento Nacional da Criança e a gestão de Olímpio Olinto de Oliveira, a “arte de cultivar a infância, a sementeira da pátria” (1940 a 1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Overné, Cláudio Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22814
Resumo: Esta tese objetiva investigar o Departamento Nacional da Criança (DNCr), focalizando analisar as condições históricas de sua fundação e implantação nos anos de 1940 a 1945. A perspectiva é pensar o primeiro quinquênio da instituição, durante a administração e a gestão do médico Olímpio Olinto de Oliveira, a partir da promulgação do Decreto-Lei 2024 de 1940. Para tanto, considerar-se-á dois importantes aspectos: as ideias científicas em circulação sob o viés da puericultura, e, as ações assistenciais e educacionais destinadas a produção e conformação das representações da infância no país. Quanto aos procedimentos metodológicos acionados, pautamos nosso exame na análise das medidas assistencialistas e educacionais destinadas à infância no DNCr. Entre as fontes selecionadas, ganha proeminência o Boletim Trimensal do Departamento Nacional da Criança, periódico que circulou de 1940 a 1953. Foram utilizados outros impressos, como jornais e revistas médicas especializadas. O exame desse conjunto de fontes bem como dos relatórios que dão conta do funcionamento do Departamento favoreceu indagar sobre o lugar e o papel do DNCr em procedimentos educativos higienistas voltados preferencialmente às normalistas, às professoras, às mães e demais mulheres da sociedade brasileira. Ainda possibilitou questionar em que medida a criação do Departamento Nacional da Criança contribuiu na ideia de cultivo da infância higienizada e civilizada favorecendo a produção de um novo homem adequado aos moldes de modernidade, como o homo hygienicus civilizatus, ou seja, o homem higiênico civilizado do amanhã.