Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Borges, Paula Alice Baptista |
Orientador(a): |
Soares, Luiz Cláudio Cajaíba |
Banca de defesa: |
Soares, Luiz Cláudio Cajaíba,
Santos, Mônica de Menezes,
Yunes, Eliana Lucia Madureira,
Sant'Anna, Catarina,
França, Denise Carrascosa |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27487
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Resumo: |
Esse trabalho pretende construir uma teia discursiva particular, a partir das ideias de memória, imaginação e poesia, cruzando perspectivas teórico-críticas à minha leitura sobre como as discursividades sobre/para a infância têm negociado suas produções na contemporaneidade. Aqui, me coloco em primeira pessoa, fugindo da retórica discursiva abstrata da modernidade, que forja uma expressão universalista de mundo. Ao desenhar meu lugar de fala, a partir da minha experiência de criadora de um produto transmidiático para a infância: Miúda e o guarda-chuva, pretendo discutir os usos da infância, desejando uma maior politização das ações artísticas voltadas para crianças, que repense modelos engessados, estereotipados e estagnados. O primeiro capítulo relaciona os discursos produzidos sobre a infância à literatura, partindo do conto e da relação proibitiva da ideia de tabu com a infância. O segundo capítulo apresenta textos escritos sobre a peça Miúda e o guarda-chuva, que foram disparadores de muitas das reflexões desse trabalho. A leitura crucial, portanto, redimensiona infância e teatro, aventando conexões entre o tabu e o estereótipo, como instâncias de luta e de conforto. O terceiro capítulo relaciona os discursos produzidos sobre a infância ao cinema dirigido a ela. Parte dele se debruça sobre a mudança paradigmática que se processa na atualidade, no tocante à revisão de estigmas hegemônicos em narrativas fílmicas infantis contemporâneas. Nele também, procuro agenciar leituras sobre a infância à articulação de três pesquisas de grupo focal feitas sobre o curta e a versão em longa-metragem, ambas de animação, de Miúda e o guarda-chuva. As considerações finais apontam para o fim desse processo como o começo de uma nova jornada, a construção do meu segundo espetáculo para crianças: Para o menino-bolha. |