Para uma epistemologia da educação escolar
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10430 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo anunciar uma epistemologia da educação escolar. Partindo do pressuposto que a produção de conhecimento relaciona-se aos contextos e aos sujeitos através dos quais ela vai ganhando sentido, busca sustentar a ideia de que a escola, com seus professores, alunos e demais atores, produzem conhecimentos. Para chegar a esta afirmação percorreu um caminho que passou pela problematização do conhecimento e sua configuração no âmbito da ciência moderna até a discussão sobre os saberes docentes mediadas pelo campo denominado epistemologia da prática. A atitude etnográfica é tomada como eixo do debate que se desenvolveu ao longo de suas argumentações, sendo ela mesma resultado do entendimento sobre a produção de conhecimento que se apresenta nesta tese. A produção de conhecimento dos professores na escola despontou como um fato para o universo acadêmico-científico a partir da realização de pesquisas que culminaram no conceito de saberes docentes, entendidos como saberes que são produzidos e mobilizados na prática do professor e que vão ganhando cada vez mais legitimidade na epistemologia da prática, que busca compreendê-los. No entanto, nas argumentações desta tese encontram-se indícios da produção de conhecimento na escola que extrapolam os limites e a circunscrição que lhes são dadas pelos saberes docentes e pela epistemologia da prática. Esta produção não difere da forma de conhecer com a qual se lida na academia, mas mostra condições mais efetivas de construção de sentidos à educação básica e seus sujeitos, contribuindo de modo substantivo para os processos de ensino e aprendizagem. Ao tomar como legítima esta asserção, revela-se a emergência de que os estudos que tenham preocupações semelhantes incluam-se na escola e entendam-se como parte dela, com seus professores e alunos em seus processos de produção de conhecimento |