Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Gustavo Alexandre de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-07022012-151427/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho é revisitar o tema da produção e difusão do conhecimento, enfatizando, por um lado, os limites epistemológicos já instalados (de características cartesianas e mecanicistas) e, por outro, a fecundidade de algumas propostas inter e transdisciplinares que, fundamentadas em premissas diferentes, vêm há décadas problematizando a noção de epistemologia e, por conseguinte, contribuindo para reinventar e articular o conhecimento. Com o intuito de explorar tais questões, propusemos, num primeiro momento, algumas reflexões gerais a partir de Japiassu (2009), Morin (1998; 2007; 2009), DAmbrosio (2009) e Mariotti (2008), e procuramos traçar um paralelo entre a sugestão de articulação de conhecimento desenvolvida por esses autores e a concepção de fluidez cognitiva tratada por Mithen (2002), o que, a nosso ver, aponta para a possibilidade de uma fluidez epistemológica que indica trilhas à inter e à transdisciplinaridade. Num segundo momento, tratamos a partir de Illich (1973) de algumas dificuldades inerentes a este debate. Entre as principais, conjeturamos se as instituições, tal como se apresentam na Modernidade, não seriam os maiores empecilhos a uma concepção holística e transdisciplinar do ser humano e do conhecimento. Para tentar dar sustentação a essa indagação, percorremos alguns caminhos da crítica feita pela Pós-Modernidade ao projeto epistemológico da Modernidade e, nesse sentido, aludimos ao pensamento de Bauman (2001) e também ao de Berger & Berger (1983), procurando mostrar que há bons indícios para acreditar que, também nos campos epistemológico e institucional, os sólidos modernos são os maiores impedimentos a uma tal redefinição do conhecimento. Por último, procuramos alinhar essa discussão teórica com alguns eventos ocorridos na década de 1980, no Brasil e no mundo. É a época da Ciência diante das fronteiras do conhecimento (colóquio realizado pela UNESCO, em 1986, que fomentou o debate epistemológico em torno da transdisciplinaridade). A análise dessas propostas subsidiou a discussão em diversos sentidos e apontou algumas trilhas possíveis. |