Polifenóis da própolis: uma estratégia nutricional sobre o reparo tecidual cutâneo
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7282 |
Resumo: | A própolis é uma substância resinosa, rica em polifenóis e extensivamente usada na medicina alternativa. A mesma é produzida pelas abelhas da espécie Apis melífera, com o objetivo de proteger suas colmeias contra a ação de outros insetos, diversos agentes infecciosos ou outros agressores externos. Entre as diversas espécies de própolis existentes destaca-se a própolis vermelha brasileira, na qual a origem botânica foi identificada como Dalbergia ecastophyllum popularmente conhecida como rabo-de-bugio, oriunda do Estado de Alagoas. A própolis vermelha é rica em compostos fenólicos, e diversos efeitos biológicos estão atribuídos à sua composição de compostos potencialmente benéficos à saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos dos polifenóis da própolis vermelha (PPV) no processo de reparo cutâneo em modelo murino de reparo tecidual. Camundongos Swiss (18) machos foram submetidos a lesões excisionais totais utilizando punch de biópsia de 8 mm no dorso depilado. Os animais foram tratados por via oral com doses diárias do veículo (solução hidroalcoólica com 2% de etanol, grupo controle) ou 100 mg/kg de PPV (grupo P100) ou 200 mg/kg de PPV (grupo P200). Ao final do período experimental observou-se que o grupo tratado com 100 mg/kg/dia de polifenóis da própolis vermelha (PPV) apresentou melhora no reparo tecidual, melhora da contração da lesão, aceleração da fase inflamatória constatado através da menor densidade de volume de células inflamatórias (p< 0,05), menos neutrófilos por mm² (p<0,05), menor expressão proteica do NF-κB, que corrobora com os menores níveis de produção de citocinas plasmáticas (TGF-β, TNF-α e IL-6). O grupo P200 mostrou resultados semelhantes ao grupo controle. Com base nesses dados, o tratamento oral com polifenóis da própolis vermelha brasileira na dose de 100 mg/kg/dia pode representar uma nova abordagem para o tratamento de lesões cutâneas modulando a resposta inflamatória em modelo murino de reparo tecidual |