Um padê para Vadinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barros, Paulo Rodrigo Verçosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18164
Resumo: Muito além de analisar a obra do escritor Jorge Amado (1912-2001) como sendo capaz de dar um entendimento ao povo, o presente trabalho se propõe a analisar um personagem popular, filho de um Orixá que vive entre nós humanos. É sobre olhar Exu, ver Exu em Vadinho, enxergar o Orixá sambando no carnaval, rindo no dia a dia, gargalhando nas impossibilidades e transformando-as em possibilidades palpáveis e realizáveis, junto com Oxum refletindo dona Flor em seu espelho, acompanhada de Teodoro na calma de Oxalufã, ambos vistos e analisados por gente do povo como os teóricos Luiz Rufino e Antônio Simas no contexto dos hábitos populares e costumes do povo e da noção de povo de rua (Rufino, 2018). Noção esta advinda dos cultos de Umbanda e Candomblé, no qual é o povo da rua quem faz a vida se mover e tudo caminhar, vivendo o lado alegre, alegria esta presente na essência de Vadinho e que permeia o texto do livro Dona Flor e seus dois maridos (1966), obra em análise neste trabalho.