Segurança hídrica e abastecimento público emergencial no município de Santo Antônio de Pádua/RJ: um estudo sobre a delimitação de microbacias hidrográficas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROF-ÁGUA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23457 |
Resumo: | O presente trabalho teve por objetivo a delimitação de microbacias hidrográficas para o abastecimento público emergencial de água, para o município de Santo Antônio de Pádua. O Rio Pomba, corpo hídrico de domínio federal, pertencente à bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, com nascente no Estado de Minas Gerais, é uma importante fonte de abastecimento público para 16 municípios, dos quais, 13 se encontram a montante do município paduano, no Estado de Minas Gerais, e 3 na região noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Verifica-se que, com os riscos de rompimentos de barragens de rejeitos no Estado de Minas Gerais, haver necessidade de implantação de um plano de contingência que garanta o abastecimento aos munícipes paduanos. Neste caso, a delimitação de microbacias hidrográficas representa uma importante ferramenta para estabelecer eficientes diretrizes de gestão do abastecimento público emergencial. Na delimitação das microbacias hidrográficas, além da leitura de diversas literaturas, utilizou-se da Base Hidrográfica Ottocodificada (BHO) utilizada pela ANA na gestão de recursos hídricos, donde com apoio do software livre QGIS versão 3.10 A Corunã, delimitou-se aproximadamente 130 microbacias. Na seleção das sub-bacias, objeto de estudo, adotou, alguns critérios como: tamanho do manancial, dando preferência a áreas com até 20.000 ha, à localização do exutório, a proximidades com aglomerados urbanos, ou seja, à representatividade da população a ser atendida, e por último e não menos importante, ao acesso à (E.T.A) estação de tratamento de água. Diante disso, selecionou-se cinco sub-bacias para análises, que foram Ribeirão Santo Antônio, Ribeirão do Bonito, Ribeirão dos Ourives, Ribeirão Bom Jardim e Córrego Bom Jardim. Após a delimitação das sub-bacias, verificou-se o uso do solo com dados fornecidos pelo GEOINEA, os parâmetros morfométricos, climáticos, tipos de solos, relevos, etc. A partir do método do flutuador, a proposta foi verificar a vazão das sub-bacias, que apenas a área de drenagem do Ribeirão Santo Antônio apresentava condições satisfatórias, cuja observação mostra uma vazão de 15,48 m³/minuto, mesmo em época de estiagem. A menor quantidade de água nas demais sub-bacias, se dá por diversos fatores, como, por exemplo, índices pluviométricos, uso e tipo de solo, falta de cobertura vegetal, além das diversas barragens de terra construídas visando a acumulação local de água. Fica evidente que as cinco sub-bacias analisadas possuem capacidade de abastecimento público emergencial, bastando adequá-las a realidade geográfica de onde se encontram, ou seja, nos distritos ou na sede do município. Após as devidas análises considerou-se que o Ribeirão do Bonito atenderia na totalidade aos critérios que nortearam este trabalho. Entretanto, haveria a necessidade de se tomar algumas medidas de cunho estrutural, e não estrutural, como a construção de um reservatório e demais estruturas de apoio, como forma de prevenção em épocas de estiagens. |