Mapeamento 3D da progressão de lesões condilares em pacientes com artrite reumatoide inicial
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13952 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi mapear a progressão das alterações morfológicas que ocorrem nos côndilos mandibulares de pacientes com artrite reumatoide inicial (AR). 37 pacientes (22 mulheres e 15 homens, idade média de 57,08±14,88 anos) foram selecionados. O engajamento se deu aproximadamente 23 dias após o diagnóstico de AR, o qual baseou-se nos critérios revisados do Colégio Americano de Reumatologia (ACR). O tratamento também foi guiado por padrões estabelecidos pelo ACR. Foram adquiridas tomografias computadorizadas de feixe cônico em três tempos: ao início do tratamento (V1); um ano de acompanhamento (V2); e dois anos de acompanhamento (V3). Modelos 3D dos ramos mandibulares foram construídos. Utilizou-se a superposição regional por melhor adaptação realizada com o auxílio do software GeomagicStudio 10, para a comparação dos modelos. Uma metodologia de análise de forma computadorizada (com auxílio do software SPHARMPDM) foi empregada para a obtenção dos valores das remodelações ocorridas entre os períodos de avaliação (V1-V2; V2-V3; e V1-V3), nas regiões anatômicas de interesse (ROI) (porções posterior, medial, lateral, superior e anterior dos côndilos bilateralmente). A hipótese nula considerada e avaliada pelo teste de Wilcoxon foi de que as mudanças morfológicas ocorridas nas ROIs nos períodos estudados seria igual a zero. Para avaliar a ocorrência de correlações das alterações morfológicas ocorridas entre as ROIs nos períodos avaliados, além da influência da idade no processo de remodelação, foi utilizado teste de Spearmann. Investigou-se também influência do gênero nas remodelações condilares através do teste 2. Por fim verificou-se a semelhança morfológica entre formas condilares médias geradas pela computação aditiva de estruturas de um mesmo lado nos diferentes tempos de avaliação com o auxilio do software shapeAnalysisMANCOVA que realiza uma análise de covariância multivariada para a comparação das formas médias representativas de cada grupo. Concluiuse que após um ano de acompanhamento, a porção posterior (direita) e superior de ambos os lados sofreram reabsorção óssea significativa, e aproximadamente 26-32% dos pacientes sofreram reabsorções maiores que 1 mm nessas regiões. No período compreendido entre um e dois anos de acompanhamento observou-se reabsorções significativas na porção anterior (esquerda), superior (esquerda) e posterior de ambos os lados, e aproximadamente 17-26% dos pacientes sofreram reabsorções maiores que 1 mm nessas regiões. No período total de acompanhamento foram produzidas reabsorções significativas nas porções anterior, superior e posterior de maneira bilateral, e aproximadamente 21-42% dos pacientes sofreram reabsorções maiores que 1 mm nessas regiões. Em algumas regiões até 20% dos pacientes mostram aposições maiores que 1 mm. Observou-se grande variabilidade individual, sendo que em alguns casos houve reabsorções de quase 6 mm e aposições de quase 4mm. Não houve correlação forte entre as alterações morfológicas observadas nas ROI nos períodos compreendidos entre os tempos de avaliação. Não foi possível identificar uma correlação importante entre as alterações morfológicas com a idade dos pacientes, nem com o gênero. Não foi possível observar diferenças morfológicas entre as formas condilares médias. |