A dor e o incômodo são passageiros, mas o orgulho é eterno : dores e moralidades entre ultramaratonistas do Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Conceição, Isabel Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4443
Resumo: O objetivo desta dissertação é compreender as práticas e representações que atravessam o universo da ultramaratona no Rio de Janeiro, com foco especial nos sentidos atribuídos à dor por estes atletas. Para tanto, foi realizada uma etnografia a partir de observação-participante em uma prova de ultramaratona de 235Km e seis entrevistas com ultramaratonistas de ambos os sexos, maiores de idade e que completaram ao menos uma vez o percurso da prova etnografada. A partir de um questionamento inicial sobre os sentidos da dor para ultramaratonistas, foi analisada como se desenvolve uma ultramaratona, sendo lida a partir de teorias da ação ritual. Os pares mente-corpo e prazer-dor assumem um papel central na forma como estes atletas significam o doer. Tornar-se ultramaratonista requer vencer a dor, sensação incitada pela atividade, mas evitada a todo tempo através da gestão de técnicas físicas e morais, configurando um dispositivo da dor.