A dor e o incômodo são passageiros, mas o orgulho é eterno : dores e moralidades entre ultramaratonistas do Rio de Janeiro.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4443 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é compreender as práticas e representações que atravessam o universo da ultramaratona no Rio de Janeiro, com foco especial nos sentidos atribuídos à dor por estes atletas. Para tanto, foi realizada uma etnografia a partir de observação-participante em uma prova de ultramaratona de 235Km e seis entrevistas com ultramaratonistas de ambos os sexos, maiores de idade e que completaram ao menos uma vez o percurso da prova etnografada. A partir de um questionamento inicial sobre os sentidos da dor para ultramaratonistas, foi analisada como se desenvolve uma ultramaratona, sendo lida a partir de teorias da ação ritual. Os pares mente-corpo e prazer-dor assumem um papel central na forma como estes atletas significam o doer. Tornar-se ultramaratonista requer vencer a dor, sensação incitada pela atividade, mas evitada a todo tempo através da gestão de técnicas físicas e morais, configurando um dispositivo da dor. |