Geografia e Educação Ambiental: o papel da educação geográfica na formação do voluntariado ambiental na zona oeste do Rio de Janeiro/ RJ
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18618 |
Resumo: | Este trabalho surgiu com a preocupação dos problemas ambientais que atualmente o mundo tem presenciado, principalmente, os decorrentes do distanciamento do meio ambiente mais imediato ao cotidiano das populações urbanas e periféricas que, ao longo da história de construção do espaço geográfico, foi sendo marginalizada do poder de decisão sobre seu lugar neste espaço. Na Cidade do Rio de Janeiro a população de bairros como da área de planejamento 5 (AP-5), recorte desta pesquisa, foram expostas a várias mudanças de modelo de formação socioespacial que na maioria das vezes não favoreceu os interesses da população local e que os fez herdar os passivos sociais, econômicos e ambientais das decisões tomadas a sua revelia. Ao examinar os modos de ensinar sobre educação ambiental na sociedade brasileira atual, nos deparamos com o papel fundamental da Geografia, principalmente da vertente socioambiental, e de seu ensino, presente na educação formal de todos os brasileiros que foram expostos a educação básica, para a apropriação da criticidade nas relações sociedade e natureza. O Estudo faz uma reflexão sobre esta educação geográfica oferecida a população da AP-5, apontando que a área, tem influência tanto dos saberes e das vivencias locais como da educação recebida, formalizada e formatada pelos currículos educacionais nacionais. Além de possuir um capital ainda considerável de recursos ecossistêmicos, importante ferramenta na conservação, preservação e na sustentabilidade da cidade do Rio de Janeiro, tem considerável parcela do contingente populacional da cidade, o que faz com que a forma que percebem a educação recebida e as práticas ambientais ali realizadas pelos voluntários ambientais sejam importantes para as tomadas de decisão de todo o município. Desenvolvida para melhor análise e conhecimento do ensino de Geografia e sua relação com a educação ambiental e ações comunitárias voltadas para o meio ambiente realizadas na AP-5, esta pesquisa traz à tona o debate envolvendo a questão socioambiental diante das políticas públicas educacionais, os saberes locais e o embate entre discursos e ações. Portanto, acredita-se que a educação geográfica é uma estratégia relevante de mudança, e que pode proporcionar sadia qualidade de vida para a sociedade, um objetivo esperançoso da mudança de racionalidade ambiental. |