Análise de custo-efetividade da técnica de IMRT para o tratamento do câncer de próstata localizado.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4377 |
Resumo: | De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), foram esperados, no Brasil, 61.200 novos casos de câncer de próstata para o ano de 2016. Estabelecido o diagnóstico, as opções terapêuticas são consideradas e se baseiam no estadiamento, dosagem do antígeno prostático específico (PSA) e escore histológico de Gleason. Segundo as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do adenocarcinoma de próstata publicadas (2015), a técnica de radioterapia de intensidade modulada (IMRT) apresenta benefício no controle da doença e a menor probabilidade de toxicidade. Este trabalho teve como objetivo analisar a custo-efetividade da técnica de IMRT, na perspectiva do SUS, para o tratamento do câncer de próstata localizado, comparada com a técnica conformacional (3DRT). Foi construído um modelo de Markov e, uma coorte hipotética de homens de 65 a 70 anos foi acompanhada por 10 anos. A medida de desfecho clínico foram os anos de vida ajustados para qualidade (QALY). Os custos levantados se basearam nos valores da tabela APAC para um tratamento na dose de 74 a 76 Gy. Análise de sensibilidade probabilística baseada em simulação de Monte Carlo a fim de construir um limiar de aceitabilidade para incorporação da tecnologia em questão foi desenvolvida. O uso da tecnologia IMRT proporcionou um incremento de 0,79 QALY, mas não se mostrou custo-efetiva em relação aos pacientes que receberam radioterapia pela 3DRT. A IMRT apresentou uma razão de custoefetividade incremental de R$10.580,98/QALY. Ao considerar um limiar de aceitabilidade de três vezes o produto interno bruto (PIB) per capita, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (2011), estimado em R$ 86.628,00/QALY, para 2016, o cenario para a incorporaçao dessa tecnologia se apresenta favoravel. A probabilidade do IMRT ser custo-efetiva foi de 72,5% para limiares de aceitabilidade de R$15.000,00. |