Tudo black no pedaço: um estudo de caso etnográfico sobre a cultura de jovens integrantes do grupo urbano Capa Preta , da cidade de Montes Claros/MG

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Cardoso, Letícia de Freitas
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
• Palavras-chave em Português: Differentiation; Urban Space; Style; Ethnography; Gossip; Group; Young; Youth; Fashion; Rock; Clothing; Sociability; Cidade; Diferenciação; Espaço urbano; Estilo; Etnografia; Fofoca; Grupo; Jovem; Juventude; Moda; Roupa; Sociabilidade; CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8319

A pesquisa que serviu de base para essa tese partiu de um estudo de caso etnográfico sobre os arranjos coletivos, sociabilidade, ocupação do espaço urbano e identidade dos jovens integrantes do grupo urbano Capa Preta da cidade de Montes Claros/MG. Um grupo de estilo derivado do gênero musical rock que constitui um conjunto de elementos que dão suporte a um estilo de vida específico. A metodologia da pesquisa foi baseada nos referenciais teórico-metodologicos do Estudo de Caso e da Etnografia Urbana. Utilizei idéias de autores que representam as concepções de etnografia, enfocando os estudos etnográficos com temáticas sobre grupos juvenis urbanos, a priori, trabalharei com a categoria de analise pedaço , de Magnani (2000) como o lócus de encontro e a forma como se organiza o grupo de jovens da pesquisa. As atividades de trabalho de campo foram desenvolvidas durante três anos e meio (entre 2012 e 2015) na Avenida Deputado Esteves Rodrigues (Av. Sanitária), junto aos lugares ocupados e frequentados pelos jovens do grupo Capa Preta . O objetivo desse trabalho foi mapear as diferentes formas de sociabilidade construídas por esses atores sociais ligados ao rock, e assim, elucidar como esses arranjos coletivos e suas categorias nativas podem expressar uma perspectiva específica sobre a urbanidade, suas fronteiras e contribuir com os estudos das Ciências Sociais sobre Cidade e Sociedade, no que concerne à formação de subculturas por jovens. Para tanto, as categorias nativas Na veia , Na Veissima e Fantasias foram tomadas como objeto central da análise, o que permitiu desvendar um sistema de alianças, que alicerçam a construção de noções coletivas de pertencimento, assim como, uma perspectiva específica sobre as segmentações e classificações dos espaços urbanos. Também foram analisados os valores do estilo Capa Preta de ser, viver e conviver.