Pelos narradores da solidão: marcas do integralismo nas memórias sobre a educadora Aurélia de Souza Braga (Belford Roxo, 1930-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Soares, Kátia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10407
Resumo: Este estudo interpreta a trajetória de Aurélia de Souza Braga, no período que compreende os anos 1930 a 1945, a Era Vargas, pelas suas práticas educacionais, políticas, sociais, culturais e assistenciais, no povoado e distrito de Belford Roxo, então município de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro, trazendo ao debate o seu legado à educação nesta região. Ao percorrer o caminho trilhado pela professora desde sua vida no norte do estado, em busca de vestígios de sua formação e participação no movimento integralista, toma os depoimentos de vinte narradores que a conheceram, e os que, desde a chegada de Aurélia de Souza Braga à cidade, passaram pela alfabetizadora, conviveram com ela, leram o impresso que editou. Assim, ao longo dos quatro capítulos, o estudo trata da alfabetização e da assistência à criança, discute as ações pedagógicas da professora e o hibridismo de diferentes métodos em suas práticas. Perscruta sua cultura política, pelos vieses da socioantropologia e da antropologia política. Conclui que, embora não pregasse nenhuma crença ou doutrina política, as visões integralistas, católicas, republicanas e estadonovistas nortearam as ações da professora Aurélia enquanto mediadora pedagógica e política em Belford Roxo