Estudo dos compostos orgânicos voláteis precursores de ozônio para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15642 |
Resumo: | O ozônio troposférico é um dos poluentes de maior importância da atmosfera urbana, sendo formado principalmente a partir da interação entre óxidos de nitrogênio (NOx) e os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs). Por se tratar de um poluente secundário, o controle e ações sobre suas concentrações deve estar relacionada à tomada de ações sobre os seus precursores. Este trabalho teve como objetivo o estudo dos COVs presentes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) com a finalidade de obter um conjunto mínimo de COVs representativo para a formação do ozônio, a partir do estudo dos 57 compostos mais significativos, segundo a U.S.EPA, aplicando o Método TO-15, análise de reatividades e simulação da qualidade do ar. Foi realizada a validação do Método TO-15 com amostras típicas de um cenário urbano, assim como a aplicação deste em diferentes locais da RMRJ. Também realizou-se um estudo de reatividades cinética e mecanistica dos compostos determinados, empregando o modelo de trajetórias OZIPR e o modelo químico SAPRC, bem como uma análise estatística descritiva e multivariada dos dados. Deste modo, através de análise de diferentes critérios, obteve-se um conjunto mínimo constituído de 14 COVs que permite a aquisição de resultados que diferem em menor que 10% no que diz respeito à formação de ozônio em relação ao conjunto completo dos COVs iniciais. Conclui-se que a determinação de um conjunto mínimo de COVs para o estudo da formação de ozônio dispensa a atividade laboriosa de determinação de um número bem maior de compostos, nas condições consideradas. Ainda neste estudo, foi possível observar a importância de monitoramento de COVs aromáticos (devido às suas respectivas toxicidades) e isopreno (principal COV de origem biogênica), e que se mostraram presentes no grupo mínimo proposto por este trabalho |