Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pacheco Júnior, Edson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6139/tde-28062018-131139/
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Resumo: |
O monitoramento dos poluentes atmosféricos é um dos principais itens para a gestão do ar em centros urbanos e rurais atualmente. Entretanto, os altos custos de infraestrutura e de manutenção das estações de monitoramento da qualidade do ar inviabilizam muitos países, estados e municípios de implementarem esse intrumento. No Brasil, a gestão da qualidade do ar é restrita a alguns estados. No caso do monitoramento da qualidade do ar, a medida é restrita a algumas cidades. A fim de contribuir com o entendimento dos níveis de ozônio em uma cidade do interior paulista, foram conduzidas vinte e seis campanhas de amostragem semanal do ozônio tropósférico entre setembro de 2016 e setembro de 2017, em Jundiaí. Foram investigadas algumas características que são determinantes para a ocorrência do poluente ao longo das quatro estações e a variação em sete bairros do município. Com o propósito de avaliar o desempenho dos amostradores passivo frente as medições do monitor automático da CETESB, um dos locais selecionados foi a estação de monitoramento da CETESB. Em relação aos sete bairros, contatou-se diferença estatística (p<0,05) através da aplicação da Análise de Variância (ANOVA), sendo constatada diferença em um local do município com o teste de Dunnett. Nas amostras coletadas na estação da CETESB, observou-se correlação da temperatura e a umidade relativa do ar com o ozônio. Essas variáveis inseridas em um modelo de regressão com as amostragens passivas resultou na explicação de 92% (r2=0,921) das medições realizadas pelo monitor automático da CETESB. Por meio da análise das retrotrajetórias de parcelas de ar foi possível verificar que as concentrações de ozônio em Jundiaí possivelmente sejam influenciadas pelas emissões de outras regiões. Além disso, propôs-se contribuir com o desenvolvimento de novas técnicas de monitoramento de ozônio, montando e validando preliminarmente um dispositivo de baixo custo com um sensor programado no hardware Arduino. Foi feita a calibração indireta do dispositivo de medição de ozônio com o monitor automático da CETESB. Observou-se que os resultados obtidos pelo dispositivo não apresentaram correlação com os do monitor da CETESB (p>0,05), ainda que o primeiro e segundo quartis tenham apresentado correlação (p<0,05). O dispositivo precisa ser mais bem avaliado com calibração em laboratório. |