Avaliação da imunidade contra os vírus das hepatites A e B em adolescentes escolares
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18804 |
Resumo: | A hepatite A e B ainda representam um importante problema de saúde pública. A inclusão da vacina contra o vírus da hepatite B em nosso Programa Nacional de Imunização (1998), com a menos longínqua inclusão para a hepatite A (2014), foram fundamentais para o controle dessas infecções em nosso país. Porém, nos dados recentes do Ministério da Saúde, uma marcante mudança no perfil epidemiológico de ambas as infecções vem ganhando atenção. Acrescidos a isso, os dados na literatura sobre a persistência do anti-HBs em níveis protetores, induzido pela vacina da hepatite B, são heterogêneos e pontualmente escassos em nosso país. Existem, ainda, poucas informações sobre a atual prevalência da imunidade natural adquirida relacionada ao vírus da hepatite A. Dentro deste contexto, o objetivo principal deste estudo é determinar a imunidade contra os vírus das hepatites A e B em adolescentes escolares. São objetivos secundários: (i) determinar a imunidade natural e adquirida contra o vírus da hepatite B em adolescentes escolares; (ii) determinar a cobertura vacinal para os vírus das hepatites A e B. Trata-se de um estudo transversal, com inclusão prospectiva de adolescentes escolares entre 15 e 18 anos, por meio do qual foram obtidos dados clínicos, demográficos, história vacinal e coleta de sangue para análise sorológica. Foi realizada determinação de anti-HBc qualitativo, anti-HBs quantitativo e anti-HAV IgG qualitativo, pelo método de Eletroquimioluminescência (Cobas – Roche). Foram incluídos 125 alunos em nossa amostra (35% sexo masculino, média de idade 16 +1). Houve comprovação vacinal em 80% (n=100) da nossa amostra, por meio da apresentação da carteira de vacinação. Obtivemos 41% (n=51) da amostra anti-HBs ≥ 10 mUI/mL, todos anti-HBc não reagentes, mostrando que a imunidade encontrada é a vacinal. Foi encontrada a mesma prevalência 41% (n=41) no subgrupo de adolescentes com comprovação vacinal. Não houve diferença estatisticamente significante em nenhuma variável entre os grupos anti-HBs maior do que ou igual e menor do que 10 mU/mL. A prevalência de anti-HAV IgG reagente foi de 32% (n=40). Dentre os considerados vacinados para hepatite A (n=36), 92% (n=33) eram imunes. Apenas 8,9% (n=7) dos alunos não vacinados para hepatite A eram imunes. Como conclusão, obtivemos uma baixa prevalência de anti-HBs em níveis protetores, alta prevalência de imunidade prolongada resultante da imunização para hepatite A, além de uma baixa exposição ao vírus da hepatite A na infância. |