Marx, Engels e o revisionismo
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18554 |
Resumo: | O objetivo desta tese é realizar uma análise crítica acerca da gênese revisionista, cujo recorte temporal apreende da revolução de 1848 à falência da II Internacional. Por revisionismo compreendemos a formação de uma corrente crítica à teoria social de Marx, surgida no seio do próprio marxismo ao fim do século XIX, cujo protagonismo é atribuído a Eduard Bernstein. Partimos da hipótese, já anunciada por Lênin em 1908, que o pré-marxismo, ao ser derrotado, manteve a sua disputa no terreno geral do marxismo, como revisionismo. As características gerais do fenômeno revisionista são: a adesão ao materialismo vulgar, a negação e/ou a interpretação vulgar da dialética, o abandono da luta de classes e da perspectiva de revolução, e a estratégia de aperfeiçoamento da democracia burguesa. Para tanto, procedemos uma pesquisa teórica e de revisão bibliográfica a respeito da temática, e estruturamos este estudo em três momentos. No primeiro capítulo, nos reportamos ao conceito de socialismo científico, "revolução social" e "revolução política" nos jovens Marx e Engels, bem como à sua crítica ao idealismo e ao socialismo utópico-reformista. No segundo capítulo, voltamos a atenção às deformações das categorias econômicas presentes na concepção vulgar de socialismo adotadas na fundação do Partido Social-Democrata da Alemanha; a natureza pequeno-burguesa da expressão "social-democracia" e as polêmicas que envolvem o último Engels na condição de "raiz do revisionismo". O último capítulo trata da expansão do "marxismo pobre", a síntese e análise crítica da teoria clássica revisionista em Karl Kautsky e Eduard Bernstein e a respectiva crítica em Lênin e Rosa Luxemburgo. |