Avaliação da sustentabilidade ambiental do cultivo do peixe Bijupirá (Rachycentron canadum) e sua relação com a macrofauna bentônica de substrato inconsolidado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Campos, Ana Carolina Lustosa Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Oceanografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20437
Resumo: Amostras de sedimento e da macrofauna bentônica de substrato inconsolidado foram analisadas na área do cultivo do peixe bijupirá e em duas áreas adjacentes nos meses de abril, setembro e dezembro de 2019 e agosto e novembro de 2020 na enseada do Bananal – Baía de Ilha Grande. A circulação das correntes ao longo da coluna d’água foi obtida por meio de um perfilador acústico de corrente por efeito Doppler. Dois fundeios de 24 dias foram realizados (abril e julho de 2019) registrando-se ciclos de maré de sizígia e de quadratura em ambos. Os resultados mostraram predominância de organismos da classe dos gastrópodes e bivalves em todas as estações de amostragem. A riqueza e diversidade das espécies foram analisadas junto a matéria orgânica presente nos sedimentos e não demostraram correlação. A heterogeneidade dos pontos de coleta foi bem marcada tanto para a análise de sedimentos quanto para os dados biológicos, apontando que vários fatores podem influenciar na estruturação da comunidade bentônica. Os resultados indicaram, mesmo pontualmente, que o tamanho dos grãos de sedimentos e a distribuição dos organismos não foi alterada pelo aporte de matéria orgânica produzida nos tanques de bijupirás. Os resultados referentes à intensidade das correntes na área, atestaram a característica de baixa energia no fundo marinho da região da enseada do Bananal, sendo estas insuficientes para a dispersão da matéria orgânica para as áreas controles.