Co-pirólise catalítica da borra oleosa de petróleo com poliolefinas utilizando uma argila pilarizada com cromo para a produção de óleo combustível

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Serra, Ana Cristina da Silva
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Química
• Palavras-chave em Português: Oil sludge; Plastics; Chromium pillared clay; Pyrolysis; Chemical recycling; Pirólise; Plásticos; Argila; Borra oleosa; Argila pilarizada com cromo; Reciclagem química; ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::OLEOS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21938

As poliolefinas e resíduos da indústria do petróleo, como a borra oleosa, tem elevado conteúdo energético. Entretanto, quando descartados inadequadamente tornam-se fontes de poluição e contaminação do meio ambiente.O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de um catalisador de argila pilarizada com cromo, na pirólise da borra oleosa de petróleo e poliolefinas (PEAD, PEBD e PP) virgens e pós-consumo visando obter líquidos com potencial combustível na fração diesel. A argila pilarizada com cromo (ARGCr) foi sintetizada a partir de uma argila comercial brasileira e os resultados das pirólises comparados com uma argila comercial ácida reestruturada (K10). As pirólises catalíticas do PEAD e PEBD geraram menores proporções de líquido pirolítico em relacão à do PP. Entretanto, apresentaram altos teores de hidrocarbonetos leves na faixa do diesel contendo compostos predominantemente parafínicos. As propriedades ácidas e texturaisda K10 foram eficientes no craqueamento do PEAD seguido do PP e PEBD gerando maiores teores de hidrocarbonetos leves do que a ARGCr. As propriedades da ARGCr foram mais seletivas para a quebra do PEAD gerando uma distribuição de n-alcanos e pureza semelhantes às do óleo diesel. Com ambos os catalisadores, as co-pirólises catalíticas da borra de petróleoe10% de poliolefinas foram dominadas pela pirólise da borra seca gerando cerca de 40% dehidrocarbonetos leves na faixa do óleo diesel. Essas co-pirólises apresentaram menores proporções de hidrocarbonetos parafínicos se comparados às das pirólises catalíticas das polioefinas. Aumentando os teores de PEAD para até 50% nas co-pirólises com a borra de petróleo, os teores de hidrocarbonetos leves na faixa do diesel aumentaram para cerca de 50%, sem mudanças significativas nos teores de parafínicos. Os resultados das co-pirólises sugeriram que os polímeros e a borra pirolisaram de forma independente.A reciclagem química da borra de petróleo e PEAD nas co-pirólises, especialmente com a ARGCr, mostraram que maior quantidade de resíduos pode ser tratada, gerando um líquido pirolítico com características similares às do óleo diesel.